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Iêmen anuncia fim de ataque e tomada de reféns que deixaram 35 mortos

No domingo, os extremistas executaram um ataque contra o quartel-general da brigada criminal de Aden e conseguiram entrar no edifício, onde fizeram uma quantidade indeterminada de reféns

Agência France-Presse
postado em 06/11/2017 08:58
No total, 29 integrantes das forças de segurança morreram na operação, indicou uma fonte oficial. Também foram encontrados os corpos de seis civis, incluindo duas criançasAden, Iêmen - As forças de segurança iemenitas anunciaram nesta segunda-feira (6/11) o fim de um ataque em Aden, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), seguido por uma tomada de reféns, que deixaram 29 policiais e seis civis mortos.

No domingo, os extremistas executaram um ataque contra o quartel-general da brigada criminal de Aden e conseguiram entrar no edifício, onde fizeram uma quantidade indeterminada de reféns. Dois deles eram policiais, que foram executados.

No total, 29 integrantes das forças de segurança morreram na operação, indicou uma fonte oficial. Também foram encontrados os corpos de seis civis, incluindo duas crianças. As forças de segurança tentaram entrar no edifício três vezes durante a noite, mas a cada oportunidade um homem-bomba detonou os explosivos presos ao corpo e impediu o avanço.

Um quarto homem-bomba acionou a carga nesta segunda-feira, mas as tropas oficiais conseguiram acabar com a tomada de reféns. Outros dois homens-bomba explodiram no início do ataque para permitir a entrada de seus cúmplices no edifício.

"As forças de segurança conseguiram entrar no edifício e limpar os elementos do mal e do terrorismo", afirma um comunicado divulgado pelo ministério do Interior do governo do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, que estabeleceu sua sede em Aden desde que foi expulso da capital Sanaa no fim de 2014.

Em um comunicado divulgado no domingo, o EI reivindicou o ataque. O grupo extremista estabeleceu sua presença no sul do Iêmen depois que as forças governistas tomaram a cidade de Aden dos rebeldes huthis em 2015. Aden e o sul do Iêmen são regiões nas quais a Al-Qaeda implantou sua marca, aproveitando a guerra entre rebeldes e o governo para reforçar sua influência.

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