Investigado com todo seu governo por rebelião, sedição de desvio de fundos públicos após a declaração de independência pelo Parlamento catalão em 27 de outubro, Puigdemont e os quatro conselheiros (ministros) que estão em Bruxelas são procurados pela justiça espanhola. No dia 17 de novembro, um tribunal belga deve examinar a ordem de prisão europeia emitida pela Espanha.
Com o Executivo de Puigdemont destituído, o governo espanhol administra a Catalunha até as eleições regionais de 21 de dezembro. Os partidos independentistas disputarão as eleições, apesar de considerá-las ilícitas por terem sido convocadas pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy, e ainda discutem se isto acontecerá em coalizão ou de modo separado.
Puigdemont defendeu na entrevista a formação de uma lista única para enfrentar o "golpe de Estado" executado, segundo ele, pelo governo espanhol ao destituir seu Executivo e assumir o controle da região. "Não temos outra alternativa que ir todos juntos", afirmou, ao defender uma "lista ampla com todo o governo (destituído)".