Guevara é acusado de ter cometido os crimes pelo Ministério Público, que diz que ele atuou diretamente nos protestos antigovernamentais registrados neste ano e que terminaram com a morte de pelo menos 120 pessoas. "Chegou a hora da justiça", disse Delcy Rodríguez.
Para a sessão extraordinária, a Assembleia Constituinte convocou Guevara em "caráter de urgência". No entanto, o opositor não compareceu por estar na embaixada do Chile em Caracas, após pedir proteção diplomática por considerar que sua segurança e integridade pessoal estão sob "iminente ameaça".
A oposição venezuelana, boa parte da sociedade civil do país e vários países não reconhecem a legitimidade da Constituinte, um órgão composto exclusivamente por chavistas, cujo processo de criação e instalação foi considerado fraudulento. O parlamento, de maioria opositora, apoiou Guevara e afirma que a medida do TSJ é "absolutamente política e partidária".