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Escola é processada após funcionários agredirem aluna com paralisia

Rosa tem comprometimento cognitivo, incapacidade comunicativa e deficiências físicas, e sofreu danos físicos emocionais e psicológicos com os acontecimentos

Diário de Pernambuco
postado em 08/11/2017 16:41
De acordo com as investigações, as agressões acontecem desde 2004

Uma escola na cidade de Ann Arbor, em Michigan, nos EUA, está sendo processada depois que a família de Rosa Smith, uma garota com paralisia cerebral, denunciou à justiça os abusos que um dos professores cometia contra ela. Segundo as acusações, funcionários da instituição passaram anos, derramando café quente na jovem, trancando-a por horas no banheiro e amarrando a boca dela com fita adesiva.

O silêncio de anos foi ;quebrado; pela professora Nesa Johnson, que enviou uma imagem dos abusos para mãe da vítima. Rosa tem comprometimento cognitivo, incapacidade comunicativa e deficiências físicas, e sofreu danos físicos emocionais e psicológicos com os acontecimentos. ;Não foram acidentes e houve abuso;, esclareceu advogado da aluna, Jonathan Marko, em entrevista ao canal Fox News.

[SAIBAMAIS]De acordo com as investigações, as agressões acontecem desde 2004. ;Nós podemos nos certificar de que ninguém mais está sendo abusado, e podemos impedir que o abuso ocorra. Se a escola tivesse cumprido seu dever legal há 10 anos, poderia ter impedido muita tortura que Rosa sofreu;, explicou Marko em coletiva de imprensa.

Em comunicado, a escola se pronunciou afirmando ter uma grande preocupação com os alunos. ;Nós levamos muito a sério a saúde, segurança e educação de todos os alunos. Neste caso específico, a família não falou nada até um ano depois do acontecimento;, declarou.

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