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Donald Trump acredita em 'solução' para crise com Coreia do Norte

O presidente americano não deu detalhes da conversa, mas provavelmente pressionou Xi para restringir ainda mais o comércio entre China e Coreia do Norte, cuja economia depende dos intercâmbios com Pequim

Agência France-Presse
postado em 09/11/2017 12:09
O presidente americano não deu detalhes da conversa, mas provavelmente pressionou Xi para restringir ainda mais o comércio entre China e Coreia do Norte, cuja economia depende dos intercâmbios com Pequim

Pequim, China -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira estar convencido de que existe uma solução para a crise com a Coreia do Norte, durante uma reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping. "Nossa reunião esta manhã foi excelente. Conversamos sobre a Coreia do Norte e acredito, como ele, que existe uma solução", declarou Trump dirigindo-se ao líder chinês no início de uma reunião de trabalho em Pequim.

[SAIBAMAIS]O presidente americano não deu detalhes da conversa, mas provavelmente pressionou Xi para restringir ainda mais o comércio entre China e Coreia do Norte, cuja economia depende dos intercâmbios com Pequim. Xi recebeu Trump no imponente Grande Salão do Povo, no segundo dia de sua visita à China, parte de um giro pela Ásia que inclui cinco países.

O líder chinês, que exortou em várias ocasiões Washington e Pyongyang a negociar para resolver a crise de forma pacífica, disse a Trump que seus países deveriam "fortalecer a comunicação e a coordenação nos principais temas internacionais e regionais, incluindo Coreia do Norte e Afeganistão".

Apesar de a China aprovar as últimas sanções da ONU contra a Coreia do Norte e prometer aplicá-las, Washington pede um maior esforço de Pequim para pressionar economicamente Pyongyang.

Segundo um funcionário da comitiva de Trump, "prosseguem os intercâmbios comerciais na fronteira sino-coreana" e é preciso "trabalhar estreitamente com os os chineses para identificar estas atividades e acabar com elas". A China, responsável por 90% do comércio com a Coreia do Norte, está em uma posição crucial para pressionar o regime de Kim Jong-Un, que em setembro realizou um novo teste nuclear.

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