Agência France-Presse
postado em 19/11/2017 15:22
Israel aprovou neste domingo (19/11) o fechamento de seu centro de retenção de migrantes, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que vai expulsar 40 mil migrantes africanos que entraram irregularmente no país.
O governo aprovou por unanimidade o fechamento do centro de Holot (sul) e deu aos migrantes um prazo de três meses para abandonar o país, sob a pena de serem expulsos, segundo os ministros do Interior e da Segurança Pública.
Segundo cifras oficiais do final de junho, 38.043 migrantes africanos, 27.494 dos quais eritreus e 7.869 sudaneses, se encontravam ilegalmente em Israel.
Em declarações antes da votação, Netanyahu destacou que, depois de ter construído um muro na fronteira egípcia e expulsado 20.000 migrantes africanos mediante acordos com terceiros países, Israel chegou a uma terceira etapa do processo.
Essa terceira etapa é a expulsão acelerada, obtida graças a um acordo internacional assinado neste domingo, o que permitirá fechar Holot.