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Buscas por submarino argentino continuam após seis dias sem contato

Depois da esperança provocada pela detecção de ruídos nos últimos dias, a incerteza se transformava em angústia para as famílias dos 44 membros da tripulação do "ARA San Juan",


Um ruído do fundo do mar, que havia sido registrado por navios argentinos, gerou expectativa por algumas horas, mas finalmente foi excluído que tenha vindo submarino.

No sábado também caiu por terra a pista de sete tentativas de chamadas de satélite, que depois se comprovou que não correspondiam ao "ARA San Juan". O submarino navegava entre o porto de Ushuaia e o Mar del Plata, 400 km ao sul de Buenos Aires, quando perdeu qualquer contato, na quinta-feira.

Um dia antes havia reportado uma avaria nas baterias, e por isso "o comando da força disse que mudasse de rota e fosse para Mar del Plata", afirmou em coletiva de imprensa Gabriel Galeazzi, chefe da base naval dessa cidade.

Não se sabe qual é a magnitude da avaria, nem se esta afetou a capacidade do submarino de propulsão ou de emergir. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Brasil, Chile e Uruguai forneceram logística e equipamentos sofisticados para ajudar na missão de resgate no Atlântico Sul.

A área de busca inicial era de 300 km de diâmetro nesta zona do Atlântico, onde a profundidade vai de 200 a 350 metros, segundo Balbi. Mas a possibilidade de estar à deriva forçou a ampliação da área de busca a uma distância sete vezes maior.