Agência France-Presse
postado em 28/11/2017 20:08
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, qualificou de "ato violento" que "não pode ser tolerado" o disparo de um míssil, efetuado pela Coreia do Norte na madrugada de quarta-feira (tarde de terça no Brasil) e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU. "Nunca cederemos ante nenhum ato de provocação. Reforçaremos nossa pressão" sobre Pyongyang, declarou Shinzo Abe à imprensa.
Pouco antes, o ministro da Defesa, Itsunori Onodera, avaliou que o projétil deve ter caído na zona econômica exclusiva marítima do Japão. "Supomos que caiu no interior da nossa zona econômica exclusiva", disse à imprensa. O Pentágono informou que o projétil voou 1.000 km antes de cair no mar do Japão.
[SAIBAMAIS]O Japão "seguiu totalmente" sua trajetória, declarou Abe. "Protestamos fortemente". Ao disparar o míssil, a Coreia do Norte não levou em conta "a vontade forte e unida da comunidade internacional de alcançar uma solução pacífica", destacou o premiê. "A comunidade internacional tem que aplicar as sanções à perfeição e em uníssono", prosseguiu.