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'Nós vamos cuidar disso', diz Trump após novo teste de míssil norte-coreano

O secretário americano de Estado, Rex Tillerson, disse que 'as opções diplomáticas' para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam 'sobre a mesa neste momento'

Agência France-Presse
postado em 28/11/2017 20:39
O presidente americano, Donald Trump, enviou uma dura mensagem à Coreia do Norte, após o mais recente teste do regime com um míssil balístico, o primeiro desde que o chefe da Casa Branca recolocou Pyongyang na lista negra de países que patrocinam o terrorismo. "Nós vamos cuidar disso", disse Trump, em declarações na Casa Branca, deixando a ameaça pairar no ar, sem dar detalhes. Por sua vez, o secretário americano de Defesa e chefe do Pentágono, o general James Mattis, disse que o ensaio realizado pela Coreia do Norte representa uma ameaça para todo mundo.

[SAIBAMAIS]De acordo com Mattis, o míssil norte-coreano "chegou mais alto que qualquer outro lançamento que realizaram antes". O alto chefe militar disse que o esforço de investigação e desenvolvimento empregado pela Coreia do Norte para construir mísseis balísticos pode "ameaçar qualquer lugar do mundo, francamente". Em resposta ao ensaio balístico, disse Mattis, o Japão lançou mísseis "para estarem certos que a Coreia do Norte entenda" que seus mísseis possam ser derrubados pelo governo de Tóquio. "O que é certo é que há um esforço contínuo de construir uma ameaça com um míssil balístico que coloca em risco a paz mundial, a paz regional e o próprio Estados Unidos", apontou.

O secretário americano de Estado, Rex Tillerson, disse que "as opções diplomáticas" para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam "sobre a mesa neste momento". O chefe da diplomacia americana fez um pedido à comunidade internacional a "tomar novas medidas" à margem das sanções já aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, "incluindo o direito a proibir o tráfico marítimo de bens da e para a Coreia do Norte".

De acordo com o Pentágono, a Coreia do Norte lançou nesta terça-feira um míssil balístico intercontinental (ICBM) que voou 1.000 quilômetros e caiu no Mar do Japão. O governo japonês argumenta que o míssil caiu em águas de sua Zona Econômica Exclusiva Marítima.

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