A China advertiu nesta quinta-feira os Estados Unidos contra a presença de navios de guerra americanos em Taiwan, um deslocamento resultante graças ao orçamento da Defesa assinado esta semana por Donald Trump.
"Trata-se de uma ingerência nas questões internas da China", afirmou o porta-voz da chancelaria chinesa, Lu Kang.
Pequim considera Taiwan como parte integrante de seu território.
"Expressamos nossa firma oposição e protestamos de forma oficial", acrescentou.
Trump assinou na terça-feira um amplo projeto de lei de defesa que ajudará o país a reforçar seu poderio militar e modernizar seus serviços.
O projeto também visa à possibilidade de restabelecer visitar portuárias mútuas entre a marinha americana e a taiuanesa.
O projeto de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) prevê quase US$ 700 bilhões em gastos militares para o próximo ano fiscal, mas o Congresso ainda deve autorizar o financiamento em sua totalidade.
"Com essa assinatura, aceleramos o processo de restaurar completamente o poderio militar dos Estados Unidos", disse Trump durante o ato na Casa Branca em que assinou o documento, ladeado por encarregados do Pentágono, entre eles o Secretário da Defesa, Jim Mattis.
"Esta legislação melhorará nossa agilidade... Modernizará nossas forças e ajudará a dar a nossos colaboradores as ferramentas de que necessitam para lutar e ganhar", disse.
A NDAA foi aprovada no Congresso com o apoio bipartidário, mas os legisladores ainda não estão de acordo sobre como financiar o enorme pacote de gastos, que supera o das seguintes sete forças armadas do mundo combinadas.