Em seu tuíte, Trump não especificou qual ajuda será eventualmente suspensa. Em uma sequência de mensagens, Trump apontou que seu governo "retirou da mesa (de negociação) Jerusalém, o aspecto mais difícil da negociação".
No dia 6 de dezembro, Trump anunciou que seu governo reconhecia Jerusalém como a capital de Israel, e que havia determinado ao Departamento de Estado o início do processo de mudar para essa cidade a embaixada americana, situada em Tel Aviv.
A decisão de Trump provocou uma onda global de indignação e protesto. Para o presidente palestino, Mahmud Abbas, com esse gesto os Estados Unidos perdeu a capacidade de servir como mediador para eventuais negociações com Israel.
Em 21 de dezembro, a Assembleia Geral da ONU aprovou por ampla maioria (128 votos a favor, 9 contra e 35 abstenções) uma resolução de condenação à decisão de Trump, um voto que despertou a ira da Casa Branca.
Na véspera dessa histórica votação, Trump alertou que seu governo anotaria cada voto para posteriormente discutir a ajuda que destinaria aos respectivos países. Entre os países latino-americanos, somente a Guatemala anunciou que acompanharia o gesto de Washington de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.