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França homenageia vítimas de ataques terroristas de janeiro de 2015

11 pessoas foram mortas nos ataques



Em seguida, Macron se dirigiu ao supermercado kosher na periferia de Paris, alvo em 9 de janeiro de 2015 de um outro jihadista, Amedy Coulibaly, que matou três clientes judeus e um funcionário. O chefe de Estado francês passou alguns minutos na loja. Os principais líderes da comunidade judaica da França estavam presentes.

Na segunda-feira (8), o ministro do Interior, Gerard Collomb, representará Macron - que estará em viagem na China - para uma homenagem a Clarissa Jean-Philippe em Montrouge, ao sul de Paris. Esta jovem policial, chamada para atender um acidente de trânsito banal, foi assassinada na rua por Amédy Coulibaly em 8 de janeiro de 2015.

Em 11 de janeiro de 2015, mais de quatro milhões de pessoas foram às ruas das grandes cidades da França. Muitas delas entoando a frase de ordem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), em defesa da liberdade de expressão.

Em uma mensagem publicada neste domingo no Facebook, o ex-presidente François Hollande estimou que "não devemos esquecer absolutamente nada sobre esses terríveis dias". "A França pode se orgulhar de ter reagido com dignidade maciçamente em 11 de janeiro com os líderes do mundo, em nome dos direitos humanos e da liberdade".