Agência France-Presse
postado em 25/01/2018 12:01
Legazpi, Filipinas - As autoridades das Filipinas informaram nesta quinta-feira (25/1) que vão deslocar de maneira forçada os habitantes que se recusarem a abandonar a zona perigosa que circunda um vulcão em erupção, uma vez que procuram evitar vítimas.
Nenhuma morte foi registrada desde que o Monte Mayon, o vulcão mais ativo das Filipinas, começou a lançar lava, rochas incandescentes e cinzas, forçando 75.450 moradores a fugir de fazendas e cidades vizinhas, há dez dias, segundo a Defesa Civil.
Contudo, alguns habitantes estão deixando os abrigos para retornar às suas casas durante o dia para cuidar de suas fazendas e gado, mesmo que estejam na zona de perigo.
Akim Berces, agente de operações da Defesa Civil regional na cidade de Legazpi, indicou à AFP que patrulhas da polícia estão vigiando as fazendas e casas, para que as pessoas não retornem, acrescentando que nenhum saque foi relatado.
As autoridades fecharam os aeroportos da região, bem como algumas estradas devido à visibilidade complicada causada pelas cinzas. Da mesma forma, o governo local aconselha os residentes a usar máscaras e óculos. O Monte Mayon, com 2.460 metros de altura, vem despejando incessantemente lava, fumaça e rochas incandescentes nas últimas 24 horas, segundo a agência vulcanológica das Filipinas.