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Homem fica à deriva no mar e é resgatado pela segunda vez em um ano

O jovem ia de Bimimi a Nassau e afirmou que no início da viagem checou a previsão do tempo e achou que daria pra fazer a travessia antes da chegada de uma tempestade

Diário de Pernambuco
postado em 08/02/2018 19:05
O jovem ia de Bimimi a Nassau e afirmou que no início da viagem checou a previsão do tempo e achou que daria pra fazer a travessia antes da chegada de uma tempestade

Após 16 dias comendo Doritos e bolachas, Samuel Leroy Moss Jr, 23 anos, foi resgatado na última semana de janeiro de 2018 com desidratação leve e sintomas de desnutrição, a cerca de 20 quilômetros da costa da Flórida, nos Estados Unidos. Foi a segunda vez em menos de um ano que Moss, um jovem de Nassau, nas Bahamas, precisou ser resgatado após perder o rumo numa embarcação. Em fevereiro de 2017, seu barco ficou perdido três dias perto da Ilha Grande Bahama, antes da Marinha das Bahamas encontrá-lo.

O jovem ia de Bimimi a Nassau e afirmou que no início da viagem checou a previsão do tempo e achou que daria pra fazer a travessia antes da chegada de uma tempestade. Porém, ventos fortes o tiraram da rota. Moss, que trabalha como salva-vidas num resort na ilha onde nasceu alega, no entanto, que não estava perdido, apesar de seu GPS ter quebrado. ;Eu nunca estive realmente perdido. Eu estava encalhado. Eu sempre soube onde eu estava. O barco parou porque acabou o combustível;, explicou Moss ao Sun Sentinel.


As correntes arrastaram o barco até a Ilha de Andros, onde Moss diz que acampou uma noite. Em casa, seus parentes notificaram as autoridades da Bahamas do seu sumiço. Moss decidiu tentar deixar o barco flutuar pela correnteza até os Estados Unidos, na esperança de ser visto e resgatado. ;Eu rezei bastante, não conseguia dormir à noite;, ele explica. Moss tirava cochilos e passava o tempo filmando golfinhos e olhando fotos no seu celular. Ele afirmou que carregou o celular no barco, mas ficou sem recepção durante o percurso.

No dia 26 de janeiro, uma onda gigante atingiu o lado direito do barco, levou seu celular, seu passaporte e o restante da água potável. Ele disse que caiu no deck e machucou as costas e as costelas. Dois dias depois, um tubarão apareceu. ;Eu pensei que realmente não tinha como aquilo piorar;, lembra. Finalmente, no dia 29 de janeiro, um iate particular o encontrou e acionou a Guarda Costeira para o resgate. ; O que eu aprendi de tudo isso é que tenho que me preparar melhor;, declarou.

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