Agência France-Presse
postado em 15/02/2018 20:39
A Casa Branca responsabilizou nesta quinta-feira (15/2) a Rússia pelo ciberataque de 2017 ;NotPetya; e alertou Moscou de que enfrentará "consequências internacionais".
Executado em junho do ano passado por militares russos, o ;NotPetya; "foi o ciberataque mais destrutivo e custoso da história", destacou a Presidência americana em um comunicado. Moscou negou ter lançado o ataque.
O NotPetya "se expandiu rapidamente no mundo, provocando bilhões de dólares de perdas em Europa, Ásia e América", detalhou a Casa Branca em comunicado.
Segundo Washington, este ciberataque "fazia parte do atual esforço do Kremlin para desestabilizar a Ucrânia e mostra de maneira ainda mais clara o envolvimento da Rússia no conflito em curso".
O Reino Unido apontou nesta quinta-feira contra Moscou e, em particular, contra seus militares pelo ciberataque NotPetya, acusações "categoricamente" desmentidas pelo Kremlin.
Iniciado na Ucrânia e na Rússia e depois propagado ao mundo inteiro, o ataque informático (ransomware, exigência de pagamento de resgate para desbloquear um sistema) contaminou milhares de computadores em junho de 2017.
Perturbou principalmente empresas transnacionais e infraestruturas vitais, como controles no local do acidente nuclear de Chernobyl e os portos de Mumbai e Amsterdã.
Na Ucrânia, o país mais atingido, em guerra contra rebeldes separatistas pró-russos, as operações bancárias foram atingidas, assim como as telas de informação do principal aeroporto.