Agência France-Presse
postado em 19/02/2018 08:54
Washington, Estados Unidos - Estudantes que sobreviveram ao tiroteio da Flórida anunciaram, nesse domingo (18/2), a organização de uma marcha no dia 24 de março, em Washington, para exigir leis mais rígidas de controle de armas, depois que a tragédia em Parkland reavivou esse recorrente debate nos Estados Unidos.
Na última quarta-feira (14/2), Nikolas Cruz, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, ao norte de Miami, abriu fogo nos corredores da instituição, atirando com um rifle semiautomático e matando 17 pessoas. Com 19 amos de idade, ele obteve licença para comprar sua arma, apesar de informes de comportamento violento.
Desde esse dia, muitas vozes se levantaram contra o peso da National Rifle Association (NRA) na política nacional. O mais poderoso lobby de armas no país defende a livre venda de armas pessoais.
[SAIBAMAIS]Espera-se que a manifestação de Washington, batizada de "Marcha por nossas vidas", inspire outros eventos em todo país.
"Não é contra o Partido Republicano, ou contra os democratas", garantiu a estudante Cameron Kasky em entrevista à rede de televisão ABC.
"Todos os políticos de ambos os lados que recebem dinheiro da NRA são responsáveis", frisou.
O lobby se opõe a qualquer limitação no setor, apoiando-se na Segunda Emenda da Constituição, a qual garante a qualquer cidadão americano o direito à posse e ao porte de arma.
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