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Brasil lamenta incêndio que matou 68 presos na Venezuela

As mortes aconteceram após um incêndio ter início em uma cela de uma penitenciária em Valência, capital de Carabobo

postado em 01/04/2018 12:01
As mortes aconteceram após um incêndio ter início em uma cela de uma penitenciária em Valência, capital de Carabobo
O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, informou neste sábado (31/3) que cinco policiais "indiciados por responsabilidades" na morte de 68 pessoas em um incêndio numa penitenciária do estado Carabobo, na quarta-feira (28/3), foram presos, segundo a agência EFE.

Em seu Twitter, Saab informou que foram ;emitidas ordens de prisão pelo Ministério Público contra cinco funcionários do PoliCarabobo investigados de serem responsáveis dos trágicos fatos que provocaram a morte de 68 cidadãos nas celas do Comando de tal Polícia regional: Já detidos". Um dos presos é subdiretor da Polícia de Carabobo, Jose Luis Rodríguez.

O governo brasileiro lamentou, na noite de ontem (31/3), ;o trágico incidente que causou a morte de 68 pessoas na penitenciária de Valência, no estado venezuelano de Carabobo, e estende suas condolências aos familiares das vítimas;, segundo nota do Ministério das Relações Exteriores.

Histórico
As mortes aconteceram após um incêndio ter início em uma cela daquela penitenciária em Valência, capital de Carabobo. Segundo a imprensa e diversas ONG, o incêndio aconteceu durante um motim. Saab, que foi defensor do Povo, disse pouco depois do ocorrido que as vítimas eram 66 homens e duas mulheres que visitavam o local.

Ontem, o governo venezuelano pediu ao Ministério Público (MP) uma investigação sobre o caso e anunciou a criação de "uma equipe multidisciplinar e a ativação dos protocolos necessários para a proteção integral de cada uma das famílias afetadas".

O Observatório Venezuelano de Prisões estima que o país tenha hoje 32.600 detidos em presídios, mas o espaço é suficiente apenas para 8.500.

A notícia do incêndio e da morte das 68 pessoas chegou à Organização das Nações Unidas (ONU) que declarou estar "horrorizada" com o caso e pediu respeito às famílias das vítimas.

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