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França pede reunião urgente do Conselho de Segurança sobre Síria

O pedido foi assinado por Costa do Marfim, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Kuwait, Peru, Polônia e Suécia, acrescentaram as fontes

Agência France-Presse
postado em 08/04/2018 18:02

Nações Unidas, Estados Unidos - Por iniciativa da França, nove países solicitaram uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU, para esta segunda-feira (9/4), para tratar do ataque que teria sido cometido com produtos químicos na cidade síria de Duma - anunciaram fontes diplomáticas neste domingo.

O pedido foi assinado por Costa do Marfim, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Kuwait, Peru, Polônia e Suécia, acrescentaram as fontes.

Cabe à presidência do Conselho, assumida em abril pelo Peru, confirmar formalmente a realização da reunião, que ocorrerá às 15H30 GMT (12h30 em Brasília), segundo fontes diplomáticas.

[SAIBAMAIS]A Rússia, que negou que Damasco tenha usado armas químicas, solicitou paralelamente outra reunião do Conselho, que será realizada às 19H00 GMT (16h em Brasília). Diferentemente da primeira, não tem como tema específico a Síria, mas "ameaças à paz no mundo", segundo diplomatas.

"O Conselho de Segurança deve se unir para exigir um acesso imediato para os socorristas, apoiar uma investigação independente sobre o ocorrido e responsabilizar os autores deste ato atroz", expressou em um comunicado a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.

Os capacetes brancos, socorristas em zonas rebeldes, um grupo insurgente e a oposição no exílio acusaram o regime sírio de realizar um ataque químico no sábado em Duma, na região de Ghuta Oriental, próxima a Damasco, provocando dezenas de vítimas.

O governo sírio e seus aliados, principalmente russos e iranianos, negaram qualquer responsabilidade das forças do governo, enquanto o presidente americano, Donald Trump, disse que o regime sírio pagará um "preço alto" após o "ataque químico insensato".

A França afirmou, neste domingo, que assumirá "todas suas responsabilidades" após o ataque, depois de Paris ameaçar reiteradamente atacar objetivos militares sírios em caso de uso de armas químicas.

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