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Trump falará em vídeo a presentes na inauguração da embaixada em Jerusalém

Os Estados Unidos inaugurarão sua embaixada em Jerusalém apesar da desaprovação da comunidade internacional e dos palestinos

Agência France-Presse
postado em 11/05/2018 18:42
Os Estados Unidos inaugurarão sua embaixada em Jerusalém  apesar da desaprovação da comunidade internacional e dos palestinos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se dirigirá em um vídeo aos aproximadamente 800 funcionários americanos e israelenses que assistirão na próxima segunda-feira (14/5) a inauguração da embaixada dos Estados Unidos, em Jerusalém.

"O presidente, pelo que vi, vai se dirigir aos convidados em um vídeo", disse nesta sexta-feira (11) o embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman, sem esclarecer se será uma mensagem ou previamente gravada.

Os Estados Unidos inaugurarão sua embaixada em Jerusalém apesar da desaprovação da comunidade internacional e dos palestinos.

O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, assim como a transferência de sua embaixada, que até agora fica em Tel Aviv, foram comunicadas por Trump no dia 6 de dezembro, cumprindo uma promessa de campanha, mas rompendo com décadas de consenso internacional.

"Estamos todos muito felizes e emocionados em participar de um evento histórico como este. A gente vem trabalhando contra o tempo, e deixando tudo pronto para a cerimônia de abertura na segunda-feira. Estaremos prontos", disse Friedman.

"Esperamos cerca de 800 pessoas", acrescentou o embaixador, assegurando que além da delegação americana já anunciada comparecerão convidados do Congresso em Washington.

Mas destacou que o evento será uma celebração bilateral entre Israel e Estados Unidos, descartando informes de que diplomatas de outros países que não reconheceram Jerusalém como capital de Israel assistam.

"No longo prazo, temos certeza de que esta decisão cria uma oportunidade para avançar em um processo de paz baseado na realidade e não em ficções, e somos razoavelmente otimistas sobre o fato de que em última instância isso vai gerar mais estabilidade", disse Friedman.

O secretário de Estado adjunto, John Sullivan, estará à frente da delegação americana, que também incluirá a filha de Trump, Ivanka, a seu marido e conselheiro da Casa Branca Jared Kushner, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

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