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Estado Islâmico reivindica ataque em Paris que deixou 1 morto e 4 feridos

O homem que matou uma pessoa e feriu outras quatro com uma faca em pleno centro de Paris neste sábado à noite antes de ser abatido gritou "Allahu Akbar" (Deus é Grande)

Agência France-Presse
postado em 12/05/2018 20:01

Oficiais forenses e policiais franceses caminham na rua Monsigny, no centro de Paris, depois que uma pessoa foi morta e vários feridos por um homem armado com uma faca, que foi morta a tiros pela polícia

O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque com faca que deixou um morto e quatro feridos em pleno centro de Paris neste sábado, anunciou o grupo de monitoramento SITE. "O executor da operação de esfaqueamento na cidade de Paris é um soldado do Estado Islâmico e a operação foi realizada em resposta aos chamados a tomar como alvo os Estados da coalizão", disse uma "fonte de segurança" à agência de propaganda Amaq, porta-voz do grupo Estado Islâmico.

O homem que matou uma pessoa e feriu outras quatro com uma faca em pleno centro de Paris neste sábado à noite antes de ser abatido gritou "Allahu Akbar" (Deus é Grande), anunciou o promotor de Paris, que confiou a investigação à seção antiterrorista da promotoria.

"Com base em testemunhos segundo os quais o agressor teria gritado ;Allahu Akbar; ao atacar pedestres com uma faca, e no modo de operação, confiamos a investigação à seção antiterrorista da promotoria de Paris", declarou François Molins ante a imprensa.

A promotoria abriu a investigação por "assassinato" e "tentativa de assassinato" em "relação com uma empresa terrorista", acrescentou o promotor, que foi imediatamente ao lugar dos acontecimentos.

O ataque ocorreu no II arrondissement da capital francesa, perto da Ópera Garnier, uma zona central cheia de bares, restaurantes e teatros, muito movimentada nas noites de sábado. Pouco antes das 21H00, o homem esfaqueou cinco pessoas, entre elas um pedestre que morreu. A polícia interveio imediatamente e matou o agressor.

A França pagou "de novo o preço do sangue", reagiu o presidente Emmanuel Macron, assegurando que o país não cederá "nem um pouco ante os inimigos da liberdade".

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