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Vídeo: Criança pendurada é salva por imigrante que escalou prédio em Paris

Em cerca de 30 segundos ele escalou as varandas e resgatou a criança pendurada, que ficou em choque após o susto. O pai do menino foi preso

Agência France-Presse
postado em 27/05/2018 18:30

Um jovem malês com documentação irregular escalou a fachada de um prédio em Paris para socorrer um menino de 4 anos pendurado, informaram diversas fontes neste domingo (27). O pai do menino foi preso. O resgate espetacular, gravado e divulgado nas redes sociais, mostra o malês Mamudu Gasama escalar em trinta segundos quatro varandas da fachada de um prédio para chegar ao quarto andar, recuperar o menino pendurado e colocá-lo em segurança. Veja o vídeo:

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"Por sorte, havia alguém com boas condições físicas e com coragem para ir buscar o menino", afirmaram os bombeiros. A criança e Gasama foram levados a um hospital para exames de rotina. "O socorrista se queixava do seu joelho e o menino estava em choque", indicaram os bombeiros, afirmando que os dois passam bem.

O vice-prefeito de Paris, Ian Brossat, afirmou que o jovem malês que resgatou o menino está com sua documentação irregular. "O jovem homem que salvou um bebê (...) escalando três andares não tem documentação e chegou do Mali em setembro. Aviso aos que cospem diariamente nos imigrantes. Obrigado, Mamudu Gasama", tuitou o prefeito adjunto.

Pouco antes, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, tinha parabenizado o jovem. "Um grande ;bravo; a Mamudu Gasama por seu ato de coragem que permitiu salvar ontem à noite a vida de um menino. Tive o prazer de falar com ele por telefone hoje", escreveu no Twitter.

Apresentado pela imprensa francesa como um herói, Mamudu Gasama contou à emissora BFMTV que "viu muitas pessoas gritando e buzinas de carros". "Saí, corri para procurar as soluções para salvá-lo. Consegui me pendurar em uma varanda, subi e assim graças a Deus o salvei", disse.

Depois disso, o pai do menino foi colocado em prisão provisória devido ao início de uma investigação por "alienação de obrigações parentais", afirmou uma fonte judicial.

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