Agência France-Presse
postado em 02/06/2018 14:51
Beirute, Líbano - O chefe da diplomacia síria, Walid Muallem, condicionou neste sábado (2/6) a participação de seu governo nas negociações sobre o destino do sul da Síria, em parte controlado por rebeldes, à retirada dos Estados Unidos de outra região situada na fronteira jordaniana-iraquiana.Há várias semanas o exército sírio envia tropas em reforço ao sul do país visando a uma eventual operação militar para desalojar os rebeldes, que controlam cerca de 70% das províncias meridionais de Deraa e Quneitra.
O grupo Estado Islâmico (EI) mantém presença limitada no sudoeste de Deraa.
Na segunda-feira, a Rússia, aliada da Síria, convocou os Estados Unidos e a Jordânia, com os quais conseguiu um acordo de cessar-fogo nesta região em julho de 2017, para uma reunião tripartite para discutir uma eventual solução negociada.
A Rússia já supervisionou vários acordos denominados de reconciliação em diferentes zonas rebeldes na Síria, que experimentaram ofensivas.
O conflito sírio iniciado em 2011 já deixou mais de 350 mil mortos e milhões de pessoas deslocadas.