Agência France-Presse
postado em 05/06/2018 22:43
Donald Trump despediu uma assessora que havia minimizado a oposição do senador John McCain à nomeação do presidente para uma diretora da CIA, assegurando que não importava porque "de todo modo se está morrendo", anunciou nesta terça-feira a Casa Branca.
"Kelly Sadler já não está empregada no gabinete-executiva do presidente", disse em uma breve declaração Raj Shah, porta-voz adjunto da Casa Branca, que em maio foi alvo da fúria dos dois partidos com a declaração atribuída à conselheira.
McCain, de 81 anos, havia se manifestado contra a nomeação da diretora da CIA, Gina Haspel, por seu papel nas técnicas de interrogatório forçado sob o mandato do presidente George W. Bush.
O senador de Arizona foi prisioneiro e torturado durante a Guerra de Vietnã.
Meghan McCain, comentarista do conhecido programa de entrevistas da ABC "The View", fez uma calorosa defesa de seu pai, que está lutando contra o câncer cerebral em sua casa no Arizona.
"Não entendo em que tipo de ambiente de trabalho isso é aceitável, e você pode vir no dia seguinte e ainda ter um emprego", disse.
Os membros do Congresso de ambos os partidos apoiaram o senador republicano McCain.