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Em primeira reunião de novo presidente, BC da Argentina mantém juros em 40%

A instituição afirmou que vai manter o "viés contracionista para o impulso monetário"


O Banco Central da República da Argentina (BCRA) manteve inalterada em 40% ao ano a taxa básica de juros da economia do país.

[SAIBAMAIS]A instituição afirmou que vai manter o "viés contracionista para o impulso monetário" até que as trajetórias da inflação e dos agentes do mercado se alinhem à meta de 17% no final de 2019.

"As autoridades do BCRA se comprometem a seguir monitorando o comportamento da inflação nos próximos meses, decididos a introduzir ações corretivas no caso de serem necessárias para atingir sua meta", afirmou o comunicado da instituição.

A autoridade monetária disse ainda estar comprometida ainda em permanecer a "intervenção ativa" no mercado secundário de bônus conhecidos como Letras do Banco Central (Lebac), uma das medidas responsáveis pela redução da volatilidade no câmbio local.

"Maiores mudanças no marco (sobre Lebac) e nas ações de política monetária serão anunciadas antes da próxima decisão relevante, prevista para terça-feira, 10 de julho de 2018", ponderou o BCRA

Esta é a primeira reunião comandada pelo novo presidente da instituição, Luis Caputo. Ex-ministro de Finanças do país, ele substituiu o economista Federico Sturzenegger no dia 14 de junho como chefe da política monetária do país, diante da forte desvalorização do peso.