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Secretário de Defesa americano visita a China em busca de cooperação

O ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, celebrou a visita crucial para aumentar a confiança estratégica bilateral

Agência France-Presse
postado em 27/06/2018 07:48
Mattis foi recebido na sede do Exército Popular de Libertação (EPL) por uma guarda de honra e uma banda militar que tocou os hinos dos dois países
Pequim, China - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, se reuniu nesta quarta-feira (27/6) em Pequim com seu colega chinês para buscar áreas de cooperação, apesar das tensões diplomáticas e militares e das ambições do gigante asiático no Mar da China Meridional.

Em sua viagem, a primeira de um secretário de Defesa americano a China desde 2014, Mattis foi recebido na sede do Exército Popular de Libertação (EPL) por uma guarda de honra e uma banda militar que tocou os hinos dos dois países.

O ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, celebrou a visita "crucial para aumentar a confiança estratégica bilateral devido ao peso das opiniões de Mattis nos círculos diplomáticos e militares de Washington".

[SAIBAMAIS]O chefe do Pentágono também se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping. Em sua viagem pela Ásia, Mattis também fará escalas em Seul e Tóquio para tranquilizar os aliados depois da decisão de Washington de suspender as tradicionais manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul na região.

A reunião com Wei Fenghe foi precedida por tensões entre Washington e Pequim.

De acordo com o governo dos Estados Unidos, a China deslocou em maio baterias de mísseis e sistemas de interferência eletrônica nas ilhas do Mar da China Meridional. O Pentágono reagiu com a retirada de um convite a Pequim para participar no "Rim of the Pacific" (Rimpac), exercícios navais que a cada dois anos reúnem quase 30 países.

Outro tema de divergência é Taiwan, ilha que rompeu politicamente com Pequim após o fim da guerra civil chinesa em 1949 e importante aliado dos Estados Unidos, apesar da ausência de relações diplomáticas. A China reivindica a soberania do território.

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