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Buscas por crianças e treinador entram no sétimo dia na Tailândia

Após uma semana no escuro da caverna, as vítimas sofreriam de problemas oculares e pulmonares. A retirada deve ser feita com muita precaução

Agência France-Presse
postado em 30/06/2018 07:33
Após uma semana no escuro da caverna, as vítimas sofreriam de problemas oculares e pulmonares. A retirada deve ser feita com muita precaução
Mae Sai, Tailândia - Após sete dias de mobilização para tentar resgatar 12 crianças e adolescentes e seu treinador de futebol presos em uma caverna na Tailândia, as equipes de emergência não se entregam e organizaram neste sábado uma simulação de retirada como preparação para a localização das vítimas.

"Trata-se de estabelecer um protocolo sobre o que devemos fazer antes de levá-los ao hospital", explicou o governador de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn.

Após uma semana no escuro da caverna, as vítimas sofreriam de problemas oculares e pulmonares. A retirada deve ser feita com muita precaução.

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[SAIBAMAIS]"É um teste, para que não exista pânico. Se retirarmos os meninos dali, saberemos como enviá-los ao hospital de helicóptero", completou o governador, antes da afirmar que vários hospitais da região participam no exercício, que aconteceu em um dia com tempo mais ameno, após as fortes chuvas dos últimos dias.

Embora os socorristas se recusem a falar de qualquer coisa diferente de um final feliz para as crianças e seu treinador, ainda não conseguiram estabelecer nenhum contato com o grupo que entrou na semana passada na caverna de Tham Luang, perto da fronteira com Mianmar e Laos, após um treinamento.

Na sexta-feira foram lançadas caixas com comida e telefones celulares na caverna a partir de um poço vertical, perto do local onde as equipes de emergência acreditam em que poderia estar o grupo.

A caverna é uma das mais extensas da Tailândia, com uma rede de mais de 10 quilômetros, um local apreciado por espeleólogos.

Centenas de pessoas trabalham na tentativa de resgate, incluindo soldados americanos e mergulhadores britânicos, que tentam avançar em uma água barrenta, sem visibilidade, que limita muito as operações na entrada principal, inundada.

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