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Suspeito de atentados de Paris é identificado como um dos carrascos do EI

O jihadista, nascido na Suécia em 1992, filho de pais refugiados sírios, é considerado um suspeito chave da célula jihadista que planejou os atentados de Paris e de Bruxelas

Agência France-Presse
postado em 06/07/2018 11:14
O jihadista, nascido na Suécia em 1992, filho de pais refugiados sírios, é considerado um suspeito chave da célula jihadista que planejou os atentados de Paris e de Bruxelas
Bruxelas, Bélgica - A polícia belga identificou Osama Krayem, um dos suspeitos dos atentados cometidos em 2015 em Paris, como um dos carrascos do piloto jordaniano executado pelo grupo Estado Islâmico (EI) no início do mesmo ano na Síria, um assassinato registrado em vídeo e que comoveu o mundo.

Uma fonte próxima ao caso confirmou à AFP a informação antecipada pelo jornal belga La Derni;re Heure (DH).

"É correto. Conseguimos estabelecer que era ele que estava lá", declarou a fonte sobre Osama Krayem, que pode ser acusado de "crimes contra a humanidade".

O jihadista, nascido na Suécia em 1992, filho de pais refugiados sírios, é considerado um suspeito chave da célula jihadista que planejou os atentados de Paris de 13 de novembro de 2015 (130 mortos) e de Bruxelas em 22 de março de 2016 (32 mortos).

Krayem está na Bélgica desde que foi detido em Bruxelas em 8 de abril de 2016.

[SAIBAMAIS]O EI, grupo que Krayem integrou na Síria em 2014 antes de retornar para a Europa no verão de 2015, camuflado entre os milhares de migrantes que chegaram às ilhas gregas para fugir da guerra, reivindicou os dois ataques.

Os investigadores consideram que Osama Krayem participou no assassinato de Maaz al-Kassasbeh, um piloto da Aeronáutica jordaniana que foi queimado dentro de uma jaula em 2015, dias depois de ser capturado pelo EI.

De acordo com o DH, a polícia federal belga identificou o extremista como "um dos autores ativos da execução", como parte de um grupo de soldados que aparecem com o rosto coberto nas imagens de propaganda do EI.

O vídeo da execução do piloto, divulgado algumas semanas depois, provocou a indignação da comunidade internacional e levou a Jordânia, membro da coalizão internacional antijihadista liderada por Washington, a intensificar seus bombardeios na Síria.

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