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Depois dos EUA, a Hungria também sai do pacto mundial de imigração

O chanceler húngaro Peter Szijjarto declarou que o documento "é perigoso para o mundo e para a Hungria, já que incitará a milhões de pessoas a pegar a estrada"

Agência France-Presse
postado em 18/07/2018 13:50
Peter SzijjartoBudapeste, Hungria - A Hungria, dirigida por um governo abertamente hostil à imigração, declarou nesta quarta-feira (18/7) que se retirou do pacto mundial sobre imigração aprovado na semana passada na ONU, alegando que esse acordo é perigoso.

O documento, finalizado após 18 meses de negociações, prevê reforçar a cooperação internacional para fazer frente ao fenômeno mundial da imigração.

Washington se retirou no final de 2017 da elaboração do pacto porque incluía disposições contrárias à política de imigração de Donald Trump.

O chanceler húngaro Peter Szijjarto declarou que o documento "é perigoso para o mundo e para a Hungria, já que incitará a milhões de pessoas a pegar a estrada".

Este pacto é considerado o primeiro documento em nível internacional sobre a imigração.

Destaca uma série de princípios - defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da soberania nacional - e compreende um catálogo de medidas para ajudar os países a fazer frente à imigração.

O primeiro-ministro húngaro Viktor Orban defende desde 2015 sua política hostil à acolhida de imigrantes procedentes de foram do território europeu, o causou críticas da comunidade internacional.

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