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Trump exige que a Turquia liberte pastor americano imediatamente

Governo Turco comunicou que 'não tolerará as ameaças americanas'

pela longa detenção do pastor Andrew Brunson, um cristão formidável, homem de família e maravilhoso ser humano. Ele está sofrendo muito. Este inocente homem de fé deve ser libertado imediatamente", escreveu o presidente americano no Twitter, minutos depois de uma primeira ameaça de medidas punitivas lançada por seu vice-presidente Mike Pence.

A Turquia não tardou a reagir, declarando por meio de seu ministro das Relações Exteriores que "não tolerará as ameaças americanas".

"Ninguém pode dar ordens à Turquia. Jamais toleraremos ameaças de quem quer que seja", declarou o chefe da diplomacia turca, Mevlüt Cavusoglu, no Twitter. "O Estado de direito é válido para todo o mundo; sem exceção", acrescentou.

Na quarta-feira (25/7), um tribunal turco ordenou a prisão domiciliar do pastor americano, que está sendo julgado por terrorismo e espionagem.

Brunson, cujo caso aumentou a tensão nas relações entre Ancara e Washington, está preso desde outubro de 2016 e um tribunal de Esmirna (oeste da Turquia) havia ordenado sua permanência em prisão preventiva durante a última audiência do julgamento, na semana passada.

O réu, que dirigia uma pequena igreja protestante em Esmirna, pode ser sentenciado a 35 anos de prisão. Seu processo foi aberto em 16 de abril.

As autoridades turcas o acusam de agir em nome da rede do pregador Fetullah Gülen, a quem Ancara acusa de ser o mentor do golpe fracassado de julho de 2016, mas também em nome do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Essas duas organizações são consideradas terroristas pela Turquia.

Mike Pence advertiu nesta quinta, que "se a Turquia não tomar medidas imediatas para libertar este inocente homem de fé e enviá-lo aos Estados Unidos, vamos import sanções significativas.