A agora dissolvida Comissão de Integridade Eleitoral, aberta pela administração Trump para investigar a eleição presidencial de 2016, não descobriu nenhuma evidência para sustentar as alegações do presidente norte-americano de fraude eleitoral generalizada, aponta uma análise de documentos oficiais recém-divulgada.
Em uma carta ao vice-presidente norte-americano Mike Pence e ao secretário de Estado do Kansas, Kris Kobach, que são ambos republicanos e lideraram a comissão, o secretário de Estado no Maine, o democrata Matthew Dunlap, disse que os documentos mostram que havia um "resultado pré-ordenado [da investigação]" e que os rascunhos de um relatório da comissão incluíam uma seção sobre evidência de fraude eleitoral que estava "claramente vazia".
"É chamar na escuridão, procurando por fraude eleitoral", Dunlap disse à Associated Press. "Não há nenhuma evidência real disso qualquer lugar", complementou.
O presidente republicano Donald Trump convocou a comissão para investigar a eleição presidencial de 2016 depois de fazer alegações infundadas de que entre 3 milhões e 5 milhões de votos foram ilegalmente lançados. Críticos, incluindo Dunlap, rejeitam as alegações de fraude eleitoral generalizada.
A administração Trump cumpriu, no mês passado, uma ordem judicial para entregar documentos da Comissão de Integridade Eleitoral para Dunlap. A comissão se encontrou apenas duas vezes e não emitiu um relatório. Fonte: Associated Press.