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López Obrador é formalmente nomeado presidente eleito do México

O Tribunal Eleitoral do México validou nesta quarta-feira (8) as eleições presidenciais de 1º de julho e reconheceu formalmente López Obrador como o vencedor

Agência France-Presse
postado em 08/08/2018 17:51
Espera-se que mais tarde o tribunal entregue pessoalmente a López Obrador seu registro de maioria de votos
México, México - O Tribunal Eleitoral do México validou nesta quarta-feira (8) as eleições presidenciais de 1; de julho e reconheceu formalmente o esquerdista Andrés Manuel López Obrador como o vencedor, com 53,2% dos votos.

"Os resultados dos 300 cômputos distritais [apuração feita em cada um dos distritos eleitorais) da eleição de presidente dos Estados Unidos Mexicanos foram firmes", disse Maria Sánchez, secretária geral de acordos do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação, durante sessão celebrada na Sala Superior.

[SAIBAMAIS]"Foram emitidos a favor do candidato Andrés Manuel López Obrador 30.110.327 votos, o que representa 53,20% da votação total", informou, ao assegurar que nas eleições prevaleceram os princípios de "certeza, legalidade, independência, imparcialidade e objetividade".

Após uma votação unânime dos magistrados, a presidente da sala, Janine Otálora, declarou "válida a eleição" presidencial e assegurou que López Obrador "satisfaz os requisitos de elegibilidade, razão pela qual se declara presidente eleito".

O esquerdista disputou a eleição apoiado por uma coalizão política encabeçada por seu partido, Morena, e assumirá a Presidência em 1; de dezembro com a promessa de um governo austero, que vai combater a corrupção e acabar com os privilégios da classe política para impulsionar a economia.

Espera-se que mais tarde o tribunal entregue pessoalmente a López Obrador seu registro de maioria de votos. Nestas eleições, houve uma lista nominal de 89.123.355 eleitores no país e de 182.256 eleitores residentes em 120 países.

Em 1; de julho foram renovados mais de 18.000 cargos, inclusive os assentos do Congresso bicameral, vários governos estaduais e prefeituras, depois de três meses da campanha eleitoral mais sangrenta da história recente do México, com mais de 140 políticos assassinados, segundo a consultoria Etellekt.

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