Diário de Pernambuco
postado em 15/08/2018 10:28
Um universitário de Olinda (PE) está desaparecido nos Estados Unidos. Familiares do estudante Aquiles Candéas Leal, 21 anos, denunciam que o rapaz, que viajou para a Califórnia no dia 31 do mês passado, está sem comunicação desde último dia 6. Desesperada, a mãe do rapaz, a microempresária Viviane Candéas seguirá nesta quinta-feira (16/8) para a Califórnia em busca do filho perdido. Segundo ela, o jovem teria sido visto por uma conhecida na sexta-feira da semana passada. Aquiles estava aparentemente desnorteado, com as roupas meio sujas, como se estivesse perdido.
Aluno do curso de educação física numa faculdade particular do Recife, Aquiles tinha o sonho de estudar inglês e trabalhar nos Estados Unidos. Por intermédio de um colega, no Recife, conheceu um homem identicado apenas por Rogério, que seria padrasto desse amigo, que mora na Califórnia, e teria o convidado para ir para os Estados Unidos. Segundo Viviane, Rogério trabalha como motorista de aplicativo. "Eu consegui falar com ele uma vez, depois que perdi o contato com meu filho no último dia 6 desse mês. Mas ele alegou que não tinha encontrado Aquiles. Não sei o que ocorreu. Estou muito preocupada. Vendi o que tinha para comprar passagem para os Estados Unidos para tentar salvar meu filho", contou a mulher desperada.
Viviane fez um apelo nas redes socias, postou fotos do filho, e relatou a história. De acordo com a microempresária, o filho fala inglês fluentemente. "Eu não sei o que pode ter ocorrido, mas peço a quem encontrar meu filho que o ajude. Dê apoio e comida a ele", pediu. Aquiles teria desaparecido no dia 7 de agosto, quando saiu guiando um veículo Corolla Camry, de placa 5ZTN573, cor chumbo. Ela diz que pediu ao carioca Rogério para prestar queixa na polícia americana, mas até agora, nada teria sido registrado sobre o desaparecimento do rapaz.
A Polícia Federal em Pernambuco orientou que a família também registre ocorrência no estado. Segundo o assessor de Comunicação Social da PF, Giovanni Santoro, após o registro do desaparecimento, a PF faz contato com a Polícia Internacional, Interpol, que atua em 190 países do mundo. A intenção é verificar se o nome da pessoa desparecida está incluida na lista de difusão vermelha (procurados pela Justiça) ou amarela (desaparecidos) da polícia internacional. No entanto, Santoro não afastou a possibilidade de o jovem ter sido preso por irregularidade com passaporte ou ter perdido celular.