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Donald Trump volta a criticar o procurador-geral Jeff Sessions

Em uma explosão de tuítes Trump citou uma declaração de Sessions de quinta-feira (23/8) no que foi visto como um ataque velado ao presidente, que transformou o funcionário à frente do Departamento de Justiça em seu saco de pancadas por ter se recusado a atuar na investigação sobre uma suposta interferência russa nas eleições americanas.

Agência France-Presse
postado em 24/08/2018 10:03
O presidente lançou uma enxurradas de críticas ao procurador-geral no twitter.
Washington, Estados Unidos - Donald Trump voltou a atacar nesta sexta-feira (24/8) o procurador-geral dos Estados Unidos, um dia depois de Jeff Sessions ter respondido, de modo inusual, as críticas do presidente americano.

Em uma explosão de tuítes no início da manhã, Trump citou uma declaração de Sessions de quinta-feira (23/8) no que foi visto como um ataque velado ao presidente, que transformou o funcionário à frente do Departamento de Justiça em seu saco de pancadas por ter se recusado a atuar na investigação sobre uma suposta interferência russa nas eleições americanas.

";O Departamento de Justiça no será influenciado de modo inapropiado por considerações políticas;. Jeff, isto é ÓTIMO, o que todos querem, então investigue toda a corrupção do ;outro lado;", escreveu Trump no Twitter.

A mensagem fazia referência ao comunicado divulgado na quinta-feira por Sessions, no qual afirma que "enquanto for procurador-geral, as ações do Departamento de Justiça não serão influenciadas de modo inapropriado por considerações políticas".

Em seguida Trump listou o que considera exemplos de "jogo sujo" que deveriam ser investigados pelo Departamento de Justiça: os e-mails de Hillary Clinton que foram deletados, o que chamou de "mentiras" do ex-diretor do FBI James Comey e o que descreveu como "conflitos" de interesses que afetam Robert Mueller, o procurador especial que está investigando seus laços com a Rússia.

Em um tuíte posterior, o presidente citou mais coisas que deveriam ser investigadas por Sessions, como um dossiê que incluiria detalhes lascivos sobre Trump e o que o republicano chama de "vigilância ilegal" de sua campanha quando Barack Obama era presidente.

"Vamos Jeff, você pode fazer, o país está esperando", escreveu Trump.

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