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Itália promove encontro internacional de Slow Food nesta quinta-feira (20)

O grande encontro internacional organizado pela rede de Slow Food Terra Madre-Salón del Gusto abre as portas nesta quinta-feira em Turim, no noroeste da Itália

Agência France-Presse
postado em 20/09/2018 16:15
O Brasil participa do evento com vários produtos
Turim, Itália - O grande encontro internacional organizado pela rede de Slow Food Terra Madre-Salón del Gusto abre as portas nesta quinta-feira em Turim, no noroeste da Itália, para promover uma mudança na sociedade através da produção e do consumo de alimentos saudáveis e socialmente justos.

Cerca de 7.000 delegados adeptos à rede Slow Food, provenientes de 150 países, participam da 12; edição do encontro, que é realizado a cada dois anos e que terminará na segunda-feira.

Sob o lema "Food for change" (alimentos para a mudança), representantes de um grande número de países da América Latina defenderão a importância de proteger e manter a própria gastronomia como uma forma de promover uma mudança por uma economia mais justa e equitativa.

"A forma como comemos, produzimos e distribuímos os alimentos todos os dias tem um grande impacto no mundo em que vivemos", explica Carlo Petrini, fundador do movimento Slow Food, em um editorial publicado pelo jornal La Stampa.

"Ser um protagonista da mudança e do futuro significa, sobretudo, adquirir esse conhecimento", afirma Petrini, que desde 1986 luta para proteger o próprio patrimônio gastronômico e frear a perda de biodiversidade, duas grandes causas da organização.

Participam também 250 produtores de alimentos tradicionais que correm o risco de desaparecer e que estão protegidos pelo selo Slow Food.

Mais de um milhão de ativistas, chefs, especialistas, agricultores, pescadores e acadêmicos de mais de 160 países são adeptos do movimento.

A gastronomia andina estará presente no encontro mundial com representantes do Slow Food da Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, incluindo produtores, acadêmicos, cozinheiros, ativistas, membros da Rede de Jovens de Slow Food e um número considerável de representantes das comunidades indígenas.

O Brasil participa com vários produtos, entre eles chocolates produzidos por nove cooperativas da Bahia.

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