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Mercosul repudia atos na Nicarágua e adverte sobre risco à democracia

Desde abril, a Nicarágua vive em clima de crise política e social. Protestos ocorrem praticamente todos os dias no país e há embates entre manifestantes e agentes de segurança. Há denúncias de violações de direitos humanos e repressão.

postado em 16/10/2018 08:31
Protesto contra o governo de Daniel Ortega, na Nicarágua
Reunidos em Montevidéu, os chanceleres do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai repudiaram o agravamento da crise na Nicarágua e a detenção de defensores de direitos humanos no país. Em comunicado, os ministros das Relações Exteriores do Mercosul, bloco que reúne os quatro países, advertem sobre os riscos à democracia.

;Os chanceleres reiteram seu rechaço à continuada limitação das liberdades individuais que sofre o povo da Nicarágua e à crescente violência da repressão policial, incompatíveis com um sistema democrático de governo e que provocaram um número elevado de vítimas desde o último mês de abril.
Antes, eles ressaltam: ;[Os chanceleres] expressam seu repúdio às ações repressivas do governo nicaraguense contra seus opositores, e sua preocupação pela detenção de defensores dos direitos humanos;.

Desde abril, a Nicarágua vive em clima de crise política e social. Protestos ocorrem praticamente todos os dias no país e há embates entre manifestantes e agentes de segurança. Há denúncias de violações de direitos humanos e repressão.

Em julho, a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima morreu, atingida por uma bala no peito, no caminho para casa

No domingo (14/10), a polícia da Nicarágua dissolveu um protesto e prendeu 38 pessoas, entre elas nomes apontados como líderes de movimentos opositores ao presidente Daniel Ortega.

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