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#MeToo força renúncia de ministro adjunto indiano acusado de assédio

M.J. Akbar, 67 anos, é acusado desde a semana passada, por meio de depoimentos de mulheres nas redes sociais ou publicados pela imprensa, por conduta sexual inapropriada quando ocupava cargos importantes em diversos meios de comunicação. Ele anunciou que processará por difamação a primeira mulher que apresentou acusações.

Agência France-Presse
postado em 17/10/2018 10:38
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Nova Délhi, Índia - Um ministro adjunto do governo da Índia, acusado de assédio sexual por 20 mulheres no âmbito do movimento #MeToo, apresentou sua renúncia nesta quarta-feira (17/10).

"Considero apropriado renunciar a minhas responsabilidades e lutar contra as falsas acusações", afirmou em um comunicado M.J. Akbar, jornalista que se tornou ministro adjunto das Relações Exteriores do governo do primeiro-ministro Narendra Modi.

Akbar, 67 anos, é acusado desde a semana passada, por meio de depoimentos de mulheres nas redes sociais ou publicados pela imprensa, por conduta sexual inapropriada quando ocupava cargos importantes em diversos meios de comunicação. Ele anunciou que processará por difamação a primeira mulher que apresentou acusações.

Cineastas, atores, jornalistas: várias personalidades indianas da indústria do entretenimento e dos meios de comunicação foram acusadas publicamente nos últimos dias de comportamento inapropriado em relação às mulheres, em uma sociedade tradicional e patriarcal.

A campanha feminista #MeToo provocou uma série de renúncias e investigações na Índia, país de 1,25 bilhão de e habitantes.

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