A Turquia pretende revelar as evidências que detém sobre a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, afirmou Numan Kurtulmus, integrante do partido governista Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco). De acordo com ele, o país não permitirá que o caso seja encoberto.
Mais de duas semanas após o sumiço do jornalista, a Arábia Saudita admitiu nesta sexta-feira, 19, que Jamal Khashoggi morreu dentro do consulado saudita em Istambul, na Turquia. Khashoggi era crítico do regime saudita e escrevia para o jornal "The Washington Post".
Em comunicado, os sauditas imputam a morte de Khashoggi a uma "briga", mas não trazem informações sobre o estado do corpo após a morte. Khashoggi desapareceu após visitar o consulado da Arábia Saudita na capital turca para tratar de documentações para seu casamento.