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Unidades especiais anti-EI são enviadas ao leste da Síria

Combatentes curdos chegaram como reforços ao leste da Síria para ajudar uma aliança apoiada pelos EUA para combater o grupo extremista Estado Islâmico (EI)

Agência France-Presse
postado em 30/10/2018 17:01
Desde 10 de setembro, morreram 300 combatentes das Forças Democráticas Sírias (FDS) e 500 jihadistas
Beirute, Líbano - Centenas de combatentes curdos chegaram como reforços ao leste da Síria para ajudar uma aliança apoiada pelos Estados Unidos para combater o grupo extremista Estado Islâmico (EI) após sofrer um importante revés na semana passada, informou uma ONG nesta terça-feira (30).

As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe com o apoio da coalizão internacional anti-EI liderada por Washington, lançaram uma ofensiva em 10 de setembro para pôr fim à presença do EI em seu último bastião, na província de Deir Ezzor.

Depois de terem avançado, as FDS sofreram um duro revés na semana passada, devido a uma tempestade de areia que complicou a cobertura aérea dos combates em terra.

Este problema climático se somou a vários ataques mortais executados pelo EI, alguns hostilizando cintos com explosivos e carros-bomba, forçando as FDS a se retirarem de todos os loais tomados em sete semanas.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 72 combatentes das FDS morreram nos ataques, e 24 jihadistas.

Nesse contexto, centenas de combatentes curdos, homens e mulheres, foram enviados aos arredores do setor de Hajin, último reduto do EI na província de Deir Ezzor, segundo a ONG, que conta com uma ampla rede de informação em todo o país.

Nesta terça, a coalizão lançou ataques aéreos nos quais nove extremistas morreram, segundo o OSDH. Desde 10 de setembro, morreram 300 combatentes das FDS e 500 jihadistas, segundo a mesma fonte.

A coalizão estima em 2.000 o número de combatentes do EI ainda presentes na região de Hajin.

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