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Grupo de 1.500 salvadorenhos chega ao México rumo aos EUA

Os salvadorenhos, seguindo os passos de milhares de hondurenhos que percorrem no momento o sul do México, cruzaram o rio a pé entre Tecún Umán, na Guatemala, e Ciudad Hidalgo, México

Agência France-Presse
postado em 02/11/2018 18:19
Os salvadorenhos, seguindo os passos de milhares de hondurenhos que percorrem no momento o sul do México, cruzaram o rio a pé entre Tecún Umán, na Guatemala, e Ciudad Hidalgo, México
Uma caravana com 1.500 salvadorenhos que segue em direção aos Estados Unidos cruzou nesta sexta-feira o rio Suchiate, na fronteira entre Guatemala e México, constatou a AFP no local.

Os salvadorenhos, seguindo os passos de milhares de hondurenhos que percorrem no momento o sul do México, cruzaram o rio a pé entre Tecún Umán, na Guatemala, e Ciudad Hidalgo, México, após negarem a oferta de asilo ou retorno realizada pelas autoridades mexicanas.

Apenas algumas famílias salvadorenhas que decidiram aceitar o asilo permaneceram na saída da ponte no lado mexicano, onde aguardam a chegada de um ônibus enviado pelas autoridades.

Carregando seus pertences sobre as costas e alguns com crianças no colo, os salvadorenhos cruzaram o rio Suchiate seguindo os passos das caravanas de hondurenhos que percorreram o mesmo caminho rumo aos Estados Unidos, fugindo da violência e da pobreza.

A primeira caravana de emigrantes partiu no dia 13 de outubro da cidade de San Pedro Sula, norte de Honduras, e atualmente passa pelo estado de Oaxaca, no sul do México.

Outros 2 mil emigrantes, que entraram no México na segunda-feira passada, seguem pela mesma rota.

A Direção Geral de Migração e Estrangeiros (DGME) de El Salvador informou que 1.778 salvadorenhos partiram na quarta-feira do país, em duas caravanas.

Deste total, 268 pessoas (118 adultos e 150 crianças e adolescentes) decidiram regressar a El Salvador.

Um grupo de 534 pessoas, a maioria salvadorenhos adultos, que partiu no domingo já está no território mexicano.

Os emigrantes de El Salvador decidiram buscar o "sonho americano", apesar da severa advertência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que conterá as massas de emigrantes ilegais até com a ajuda das Forças Armadas.

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