postado em 10/11/2018 12:13
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou o reforço dos planos de proteção da fronteira com a Colômbia, depois dos assassinatos de três militares, no fronteiriço estado do Amazonas, cometidos por um grupo paramilitar.
"Tenha a certeza que, como presidente da República Bolivariana da Venezuela e comandante da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), eu vou fazer justiça sobre esse ataque criminoso do Amazonas e vou reforçar os planos para a segurança máxima das nossas fronteiras e de todo o território nacional", declarou Maduro.
Durante um ato no qual condecorou os militares feridos neste ataque e os familiares dos que morreram, Maduro afirmou que a Venezuela é "vítima de 70 anos de guerra" da Colômbia.
Além disso, instruiu o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e o chefe do Comando Estratégico Operacional da FANB, Remigio Ceballos, para que se "aperfeiçoe" o planejamento do movimento das tropas venezuelanas "para garantir o controle" dos 2.219 quilômetros de fronteira.
"Se é preciso aumentar o número de militares e de unidades militares, vamos fazê-lo. A Colômbia deixa todas as suas fronteiras abandonadas há décadas, o extinto ex-presidente [Juan Manuel] Santos, antes de deixar presidência, declarou que movimentaria 5 mil soldados. Foi mentira", acrescentou.
Maduro reiterou o pedido ao atual presidente colombiano, Iván Duque, para retomar os diálogos de paz com a guerrilha."Pacifique a Colômbia para que deixe de causar prejuízo aos povos da Colômbia e da Venezuela."