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Rússia denuncia ingerência na eleição do presidente da Interpol

Segundo o britânico "The Sunday Times", as autoridades britânicas antecipam que Prokopchuk, de 56 anos, um veterano do Ministério russo do Interior, será eleito. A informação provocou a reação imediata de críticos do Kremlin, como o investidor britânico William Browder, e congressistas americanos

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Moscou, Rússia - O Kremlin denunciou, nesta terça-feira (20/11), uma ingerência na eleição prevista para esta semana do novo presidente da Interpol, em particular após a oposição de senadores americanos às informações de que um general russo está entre os favoritos. "Trata-se de uma forma ingerência no processo eleitoral e nas eleições de uma organização internacional", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Reunidos em assembleia geral desde domingo em Dubai, os delegados da Interpol devem eleger, amanhã, o substituto de seu ex-presidente chinês Meng Hongwei, que desapareceu misteriosamente em outubro durante uma viagem a seu país.

Há dois candidatos na disputa para encerrar o mandato de quatro anos de Meng, que vai até 2020: o atual presidente interino, o sul-coreano Kim Jong-yang, e em ex-funcionário de alto escalão do governo russo, Alexander Prokopchuk.

Segundo o britânico "The Sunday Times", as autoridades britânicas antecipam que Prokopchuk, de 56 anos, um veterano do Ministério russo do Interior, será eleito. A informação provocou a reação imediata de críticos do Kremlin, como o investidor britânico William Browder, e congressistas americanos.

Em uma carta aberta publicada na segunda-feira (19/11), quatro senadores fizeram um apelo aos delegados da Interpol para que rejeitem a candidatura de Prokopchuk.