Agência Brasil, Agência France-Presse
postado em 22/11/2018 10:44
O empresário franco-brasileiro Carlos Ghosn, preso no Japão por suposta irregularidade na informação sobre lucros, foi demitido hoje do comando da Nissan. O conselho da montadora aprovou por unanimidade sua demissão.
Além de Ghosn, também foi exonerado o assessor da Nissan Greg Kelly, preso no Japão por envolvimento nas irregularidades do ex-chefe. A decisão só será formalizada quando houver os votos de todos os acionistas da empresa.
Ghosn que está detido sob custódia, em Tóquio, desde o dia 19, deve permanecer por mais dez dias na situação. Os promotores de Justiça alegam que ele subestimou metade dos US$ 90 milhões de dólares que ganhou ao longo de um período de 5 anos.
Ghosn liderou a montadora por cerca de 20 anos e supervisionou a aliança da Nissan com a montadora francesa Renault e a japonesa Mitsubishi Motors.
A Nissan afirmou ainda que aliança Renault-Nissan permanece intacta. O conselho "confirmou que a associação de aliança duradoura estabelecida com a Renault permanece intacta", afirma a Nissan em um comunicado publicado após reunião do conselho
*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão.