Agência France-Presse
postado em 05/12/2018 19:50
Nova York, Estados Unidos - Uma mulher de Chicago que alega ter sido secretamente filmada em seu quarto de hotel enquanto tomava banho, um vídeo que foi posteriormente publicado em sites de pornografia, processou a empresa Hilton Worldwide em 100 milhões de dólares.
A mulher, cujo nome é mantido em sigilo, processou a rede hoteleira por negligência, citando "danos psicológicos graves e permanentes", "angústia mental severa, estresse emocional e outros danos", como despesas médicas e perda de renda como resultado do que aconteceu.
A mulher estava hospedada no hotel Hampton Inn and Suites em Albany, capital de Nova York, em julho de 2015, quando foi filmada completamente nua enquanto tomava banho, assegura seu processo de 19 páginas.
Porém não estava ciente da armadilha até setembro do ano passado, mais de três anos depois, quando recebeu um email da pessoa que a filmou perguntando: "Esta é você, certo?" com um link para o vídeo, publicado em um site pornográfico com seu nome completo.
A mesma pessoa, que disse "eu sou um pervertido", enviou-lhe vários e-mails ameaçadores, pedindo dinheiro e indicando que sabia onde ela fez faculdade e onde trabalhava.
Como a mulher não respondeu, o vídeo foi publicado em vários sites pornográficos. Colegas, amigos e ex-colegas de classe receberam uma nova versão do vídeo, enviada de um endereço de e-mail falso criado em seu nome.
Para parar, o chantagista exigiu um pagamento imediato de 2.000 dólares, seguido por 1.000 dólares por mês, diz o processo. Ele também disse que outras pessoas foram filmadas no mesmo quarto de hotel.
"Levamos a segurança e o bem-estar de nossos hóspedes muito a sério", disse um porta-voz da Hilton, empresa proprietária dos hotéis Hampton Inn, que considerou o conteúdo da ação "perturbador".
A empresa disse que apoia uma investigação do hotel e colabora com as autoridades.
Um porta-voz do Hampton Inn disse que estavam "em choque e surpresos com as alegações", e que nenhuma câmera foi encontrada na propriedade.