Agência Brasil
postado em 21/12/2018 09:48
Os promotores de Tóquio apresentaram uma nova denúncia contra o executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Motor, prorrogando sua prisão. Ele é acusado agora de ter causado um prejuízo de US$ 16 milhões para a montadora.
O empresário está preso, na capital japonesa, desde novembro por suposta fraude de valores recebidos no período em que esteve no comando da montadora. Ghosn está detido no centro de detenção de Tóquio com seu ex-assessor Greg Kelly.
EPA9602. TOKIO (JAPÓN), 19/11/2018.- Foto de archivo del presidente de Nissan Motor, Carlos Ghosn, da una rueda de prensa en Tokio (Japón) el 20 de octubre de 2016. Las autoridades niponas se disponen a arrestar al presidente de Nissan Motor,
Carlos Ghosn está preso em Tóquio - EFE/ Kimimasa Mayama / direitos reservados
Desde então, ambos foram indiciados por supostamente conspirarem para subestimar a renda de Ghosn em milhões de dólares ao longo de cinco anos, de 2010 a 2015.
A defesa Ghosn e de Kelly prepara pedido à Justiça para fiança. De acordo com informações não oficiais, Kelly tem possibilidades de conseguir sair da prisão.
Há três dias executivos da Nissan e da Renault se reúnem, na Holanda, para definir o novo comando da montadora. Os executivos da Nissan, Hiroto Saikawa, e da Renault, Thierry Bollore, divergem sobre o futuro da empresa.
*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão.