O executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-presidente da Nissan Motors, deve comparecer ao Tribunal do Distrito de Tóquio na próxima terça-feira (8/1). O pedido para ele ser ouvido foi dos seus advogados de defesa. Na ocasião, ele vai apresentar sua versão sobre os fatos.
O empresário é acusado de fraude fiscal. Promotores de Tóquio o denunciaram por suspeita de subnotificação de ganhos de US$ 44,6 milhões em rendimentos e de ter usado ativos da Nissan em benefício próprio.
Ghosn é alvo ainda de uma segunda denúncia por ter causado prejuízo de US$ 16 milhões para a montadora.
Detido desde novembro, Ghosn recebeu um novo mandado de prisão em 21 de dezembro por suspeita de quebra de confiança agravada. Ele deve ficar preso até 11 de janeiro.
O executivo foi demitido do comando do conselho de administração da Nissan Motors. Ele mantinha residências no Rio de Janeiro, Paris, na França, e Beirute, no Líbano.
*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão