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Nova congressista democrata quer impeachment de Trump

Rashida Tlaib teve a destituição de Trump como tema central de sua campanha

Agência Estado
postado em 04/01/2019 18:28
Tlaib é uma das duas primeiras mulheres muçulmanas a tomar posse no Congresso
Washington, Estados Unidos - Uma das novas congressistas democratas no Congresso dos Estados Unidos iniciou seu mandato defendendo a destituição do presidente Donald Trump, rompendo com a postura do partido, cuja liderança não está inclinada a esse processo.

"Vamos destituir o filho da p***", declarou Rashida Tlaib, de 42 anos, em um vídeo do encontro com simpatizantes na quinta-feira (3/1).

Em seus tuítes matutinos, Trump pareceu responder a ela nesta sexta-feira (4/1), descartando a possibilidade de ser destituído.

"Como poderiam destituir um presidente que conseguiu vencer talvez a eleição mais importante de todos os tempos, que não fez nada de errado (não houve conluio com a Rússia, foram os democratas que conspiraram)", escreveu Trump.

O presidente americano argumentou que seus dois primeiros anos na Casa Branca foram os mais bem-sucedidos de qualquer líder executivo da história. "A única razão pela qual eles querem me dispensar é porque sabem que não podem vencer em 2020, sucesso demais", acrescentou.

Tlaib é uma das duas primeiras mulheres muçulmanas a tomar posse no Congresso e o impeachment de Trump foi o tema central de sua campanha, apesar da líder da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, declarar que não é a favor de promover este procedimento.

A nova legisladora é uma crítica de Trump de longa data e já foi detida na frente das câmeras quando tentava interromper um comício de campanha quando o presidente estava concorrendo à presidência.

Na quinta, quando assumiu o cargo no Congresso, Tlaib chamou Trump de "uma ameaça direta e séria" ao país, em uma coluna de opinião que escreveu em parceria, publicada no The Detroit Free Press.

"Nós já temos uma quantidade esmagadora de provas de que o presidente cometeu crimes puníveis com a destituição", afirmou. Para Tlaib, "o momento do processo de impeachment é agora".

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