Agência France-Presse
postado em 12/01/2019 21:50
A clínica para tratamento de dependentes químicos no Equador, onde morreram 18 pessoas em um incêndio, não tinha permissão de funcionamento, informou neste sábado o governo de Guayas (sudoeste).
"O estabelecimento operava de forma irregular, visto que sua permissão de funcionamento não tinha sido renovada", destacou o governo em um comunicado, citando a Agência de Asseguramento da Qualidade dos Serviços de Saúde e Medicina Pré-paga.
Na sexta-feira, um incêndio supostamente provocado pelos internos do centro para tratamento de dependentes deixou 18 mortos por asfixia e oito feridos. Algumas das vítimas tinham "queimaduras de alto grau de complexidade", acrescentou a entidade.
O número de internos que permanece na clínica não foi determinado, mas o governador de Guayas, Raúl Ledesma, disse na véspera que havia no local de 30 a 40 pessoas. No entanto, um sobrevivente afirmou que havia 56. Após o incêndio, as autoridades montaram uma operação e detiveram os encarregados da clínia clandestina.