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'Call girl' bielorrussa que afirmou ter segredos sobre Trump é libertada

Até agora Nastia Rybka não publicou nenhuma informação substancial para fundamentar suas alegações, e seus críticos chamaram suas promessas de um mero golpe publicitário

Agência France-Presse
postado em 22/01/2019 14:57
Moscou, Rússia - A "call girl" bielorrussa Nastia Rybka, que havia afirmado ter provas dos esforços da Rússia para ajudar Donald Trump a vencer as eleições para a presidência dos Estados Unidos, foi libertada uma semana após sua prisão, anunciou nesta terça-feira sua advogada.

"Os investigadores tomaram a decisão de colocar em liberdade" ela e Alexandre Kirillov, que foi preso com a "call girl" por "incitamento à prostituição" em seu retorno da Tailândia de onde tinham sido expulsos, declarou à AFP a advogado Svetlana Sidorkina.

RMais conhecida pelo pseudônimo de Nastia Rybka, Anastasia Vashukevich foi presa na Tailândia, no final de fevereiro de 2018, com um grupo de estrangeiros que organizavam "cursos de treinamento sexual" no balneário de Pattaya, segundo autoridades tailandesas.

A "garota de programa" viajou para a Tailândia depois de se envolver em um escândalo político com o magnata do alumínio russo Oleg Deripaska, ex-colaborador de Paul Manafort, que foi diretor de campanha do então candidato Donald Trump.

A modelo chamou a atenção da imprensa internacional depois de publicar um vídeo no Instagram. Na gravação, dizia que faria revelações a jornalistas americanos sobre a alegada ajuda oferecida pelo Kremlin para Trump para ganhar a presidência dos EUA em novembro de 2016.

Até agora Anastasia não publicou nenhuma informação substancial para fundamentar suas alegações, e seus críticos chamaram suas promessas de um mero golpe publicitário.

A polícia tailandesa a acusou de oferecer cursos sexuais nas praias do país, sob a liderança do autointitulado guru da sedução Alex Kirillov.

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