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IICA sai em defesa da 'transição democrática' na Venezuela

Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura incentiva o desenvolvimento agrícola em 34 estados-membros e coloca-se à disposição das autoridades constitucionais do país

postado em 28/01/2019 18:06
foto de Juan Guaidó e Nicolás Maduro
O diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, expressou preocupação com a situação política e econômica na Venezuela. Por meio de nota enviada pela própria organização na última quarta-feira (23/1), o IICA ofereceu apoio institucional à "transição democrática" da gestão de Nicolás Maduro ao presidente da Assembleia Nacional e líder da oposição, Juan Guaidó.

Com isso, o IICA ; organismo internacional especializado em agricultura, que incentiva o desenvolvimento agrícola em 34 estados-membros ; coloca-se à disposição das autoridades constitucionais do país a capacidade técnica do organismo internacional para promover a reconstrução dos sistemas de produção e comercialização de alimentos em território venezuelano. O apoio se dará por meio de ajuda humanitária e alimentar, e da ativação de ações que contribuam para o fortalecimento do setor agropecuário venezuelano.
Ainda de acordo com a nota, a decisão está em conformidade com os objetivos históricos do IICA em estimular, promover e apoiar os esforços dos estados-membros para o desenvolvimento e bem-estar rural.

Manifestações

No domingo (27/1), Guaidó convocou apoiadores para dois novos atos pacíficos contra o regime de Maduro. Um dos protetos deve ocorrer na quarta-feira (30/1). Durante duas horas, as pessoas devem abandonar seus afazeres e ir às ruas. Já no sábado (2/2) ; data-limite dada pela União Europeia para que Maduro convoque novas eleições ;, o líder da oposição quer que as pessoas façam protestos "em todos os cantos da Venezuela".
Até o momento, Maduro permanece como presidente e segue com o respaldo das Forças Armadas. Ele tem o apoio da Rússia, Turquia e outros países. Guaidó se autoproclamou presidente, mas teve autoridade reconhecida por diversas nações, entre elas, Estados Unidos e Brasil.
Com informações da Agência Estado

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