O Tribunal de Apelações de Santiago condenou nesta quarta-feira (30/1) seis pessoas por envolvimento com a morte do ex-presidente Eduardo Frei Montalva (1964-1970), em 1982, em uma clínica de saúde, na capital do Chile. As investigações foram retomadas em 2005 a partir da exumação dos restos mortais de Frei.
No Chile, havia informações de o ex-presidente tinha sidoi envenenado com substâncias tóxicas durante sua internação em uma clínica de Santiago.
A Justiça condenou à prisão, com punições de cinco a 10 anos, um funcionário civil do Centro Nacional de Informações (CNI), o ex-motorista particular de Frei e quatro médicos da Clínica Santa María de Santiago. O ex-presidente morreu meses após uma cirurgia digestiva.
O médico Patricio Silva Garin foi o que recebeu maior condenação, de 10 anos, por ser considerado o responsável pela morte do ex-presidente.
Foram condenados como co-autores do crime de homicídio Luís Becerra Arancibia, motorista particular do ex-presidente, e Raúl Lillo Gutiérrez, agente do CNI, além dos médicos Pedro Valdivia Soto, Helmar Rosenberg Gomez e Sergio González Bombardiere.
O filho mais velho de Frei, Eduardo Frei Ruiz-Tagle também foi presidente do Chile, no período de 1994 a 2000.
*Com informações da TVN, emissora pública de televisão do Chile